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sábado

the man from the other side

comecem as apostas para tentar descobrir quem é o homem do outro lado em fringe.

a minha: 'walternate', versão alternativa do walter, em busca do filho roubado. no melhor estilo novela mexicana.

ps: sentiram a referência a lost no 'help me' do ship-shafter?

domingo

no-tv

quando a hbo escala tom hanks, david simon e martin scorsese em uma única temporada é porque a situação está complicada.

há cinco anos, ninguém imaginaria que o reinado da tv a cabo seria ameaçado. com o fim das maiores séries do canal (sex and the city, the sopranos, the wire) e apostas duvidosas (john from cincinatti, rome, hung), a hbo abriu a porteira para amcs e showtimes. para se ter uma ideia, em 2008, pela primeira vez na década, nenhuma série do canal foi indicada à categoria principal do emmy. mas amc, fx e showtime estavam lá.

2010 parece ser o ano da retomada. começou em grande estilo, com the pacific, já favorita para pelo menos 10 emmy este ano. em abril tem treme, logo mais boardwalk empire e mais para frente bill condon, david fincher, kate winslet, jonathan demme, michael mann e kathryn bigelow.

é a velha lei da oferta e procura. a concorrência deve ter feito um bem danado à hbo.

terça-feira

mgmt

burn notice é uma das minhas 'séries de verão' preferidas. divertida e sem grandes pretensões, se divide direitinho entre os casos da semana e a (a esta altura longa) mitologia que envolve a demissão do personagem principal.

já se foram três temporadas e a teia de personagens foi aumentando, a história foi crescendo, meu déficit de atenção se agravando e as respostas vão sendo dadas em doses bem moderadas.
e justamente por acompanhar a série há três anos, aprendi a ter paciência. gosto do quebra-cabeça que vai sendo montado (ou desmontado), dos vilões da temporada (que desta vez se multiplicaram) e da transformação dos coadjuvante em personagens principais - não dá mais para viver sem fiona e maddy.

a terceira temporada chegou ao final na semana passada e pelo segundo ano seguido a peça principal do season finale foi a chamada management (ou 'gerência'). e foi curioso ver o michael fazendo exatamente o oposto da vez passada: indo atrás dos poderosos, juntando poderes e se entregando no final.

e se eu tivesse que apostar, diria que a tal gerência deve exercer um papel ainda mais fundamental e ativo na próxima temporada. eles não iam escalar um ator do calibre do john mahoney só para fazer ponta em season finales.

a quarta temporada de burn notice estreia em junho no usa.
season finale por michel arouca.
entrevista com matt nix no what's alan wathcing?

domingo

how to make it (work) in america

how to make it in america é mais uma comédia low profile da hbo. mais até que a última (que eu assisti), bored to death, que ainda tinha algumas estrelas no elenco.

vendida como um entourage de new york (a equipe é bem semelhante), a série acompanha dois amigos que tentam alcançar o sucesso com uma marca de jeans. como nunca vi um episódio sequer de entourage e how to make it está apenas em seu segundo, fica difícil dizer se as comparações conferem.

mesmo sob estas circunstâncias, diria que não, não conferem. enquanto nunca tive a menor vontade de assistir a um episódio de entourage (tudo parecia over, exagerado), logo no primeiro episódio a prima pobre do brooklyn me conquistou.

o piloto não é nem de longe a melhor coisa que já vi nos últimos tempos, apesar da produção mega caprichada (adorei a edição, com fotos lindíssimas usadas como imagens de corte); o elenco é competente, principalmente o victor rasuk e o luis guzman, enquanto bryan greenberg e lake bell ficam naquele meio termo.

ainda assim, fiquei com muita vontade de acompanhar e saber o que vai acontecer. o bom desse tipo de série é que por não estar esperando nada, tudo pode te surpreender. sendo uma série da hbo, tudo significa, de fato, tudo.

e por mais explorada que seja, a combinação moda + new york continua fascinante, principalmente sob uma perspectiva masculina.

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how to make it in america, domingos na hbo.
site.
facebook.
opening credits no youtube.

sábado

a terceira temporada de mad men em...

um episódio: my old kentucky home (escrito por matthew weiner & dahvi waller, dirigido por jennifer getzinger)

não necessariamente o melhor, mas o mais importante. introduz os dois pivôs da temporada: connie hilton, o milionário excêntrico que usa e abusa dos serviços do don e henry francis, que faz betty jogar tudo pro alto e devolver os 10 anos de traição do marido. e mais: pete e trudy dançando loucamente, joan tocando linda e tristemente e roger na cena mais racista da série até o momento (o anderson comentou sobre o episódio aqui).

uma fala: 'i want to take you into that bedroom, lock the door, take your clothes off with my teeth, throw you on the bed and give you a go-around like you've never had' (duck phillips em seven twenty three)

oh, duck. como resistir a tanto charme?

uma cena:

eu sei que todo mundo amou o guy perdendo o pé, mas para mim mais cruel que isso foi ver a professorinha saindo do carro depois de horas e horas de espera, enquanto o mundo dos draper caía dentro de casa.

um diálogo:

don: do you know why i don't want to go to mccann?

peggy: because you can't work for anyone else?

don: no. because there are people out there who buy things, people like you and me. and something happened - something terrible. and the way that they saw themselves... is gone. and nobody understands that. but you do. and that's very valuable.

peggy: is it?

don: with you or without you, i'm moving on. and i don't know if i can do it alone. will you help me?

peggy: what if i say no? you'll never speak to me again?

don: no. i will spend the rest of my life trying to hire you.

virou tradição: finais de temporada têm que ter uma cena espetacular envolvendo a personagem mais interessante da série (sorry, don). desta vez, explorando a relação que eu mais gosto entre todas as relações que mad men explora. não é à toa que os outros dois diálogos considerados também envolviam os dois (peggy se perguntando se aquele não era o momento dela e don descontando o inferno que sua vida virou na pobre coitada). a difereça é que nenhum desses dois me fez chorar.

um gif:

i don't even have an opinion.

uma atuação: jared harris como lane pryce

um dos melhores atores a aparecer na televisão americana no último ano (see also: fringe) em uma performance consideravelmente pequena e ao mesmo tempo de roubar qualquer cena. e roubar a cena em um elenco desses não é fácil. que bom que ele, embeth davidtz e seus sotaques impecáveis continuam na próxima temporada.

(ilustrações)

quarta-feira

guilty pleasures, parte II

mercy é bobinha, recheada de clichês e, pior de tudo, é mais uma série médica focada principalmente na vida amorosa de seus personagens. mas ao contrário da outra série que iniciou este post, aqui os personagens não são rasos como pires e os atores não são inexpressivos como portas.

a série é sobre um grupo de enfermeiras em um hospital na cidade de new jersey. veronica, a protagonista, é competente e desaforada; sonia, a melhor amiga, é a gostosona do pedaço e o piloto deixa isso bem claro de uma forma nem um pouco sutil, e chloe é a novata que usa scrubs com desenhos bonitinhos.

está longe de ser perfeita (tem hora que parece que falta alguma coisa no roteiro, às vezes parece que sobra; a trilha é muito exagerada, tocam umas 15 músicas por episódio), mas o elenco faz muito com o que tem em mãos, os personagens são simpáticos e parecem ter para onde evoluir e liz heldens, a criadora, tem na bagagem alguns dos melhores episódios de friday night lights.

resumo da ópera: é uma grey's anatomy circa segunda temporada, não tão boa e que não faria a menor falta na programação. mas tem me agradado mesmo assim.

sexta-feira

guilty pleasures, parte I

primeiro dos dois posts sobre as séries que eu vou acompanhar na temporada e recomendo que você não faça o mesmo.

flashforward conseguiu uma proeza em apenas três eipsódios: ter o pior elenco, o pior roteiro, a pior trilha, os piores personagens e mesmo assim me convencer de que vale a pena aguentar a fala sussurrante do joseph fiennes toda semana e continuar assistindo a série.

o problema é o seguinte: o plot 'teoria da conspiração' é bom e interessante. o plot 'o que os personagens viram e como isso influencia suas vidas' é um porre. não tem um que salve. como se isso não fosse o suficiente, a execução é péssima. os episódios são mal dirigidos, mal editados, mal fotografados e mal atuados.

e eu aqui, firme e forte, semana após semana, gastando tempo e internet com isso. talvez seja a herança que lost vai deixar (e é bom deixar claro que as duas séries não se parecem em absolutamente nada): a expectativa de que os mistérios acrescentados homeopaticamente em qualquer trama serão revelados de forma genial e cuidadosamente pensada.

***

falando em lost, semana que vem charlie pace dá as caras na série. felizmente, com sotaque.

domingo

pilotos

em ordem de preferência:


01. modern family

até que enfim, christopher lloyd (o roteirista, não o dr. emmett). depois dos fracassos de out of practice (legalzinha) e back to you (péssima), parece que finalmente acertou a mão. estréia mais engraçada desde how i met your mother, lá em 2005. elenco afiado, situações que fazem rir de verdade, situações um pouco forçadas (porque ninguém é perfeito) e, bingo, audiência espetacular. é tão bom que o edward norton viu e pediu para participar.

mas é bom lembrar de uma outra estréia divertidíssima, há duas temporadas atrás, na mesma abc: samantha who?, que se perdeu no caminho e deu no que deu. just saying.

02. flashforward

não se engane pela posição, é que a temporada foi fraca até agora. o episódio é chato e só engrena nos cinco minutos finais, que vão até me fazer baixar a série de novo semana que vem. mas vai precisar melhorar muito se quiser manter o mínimo de semelhança com lost (mesmo não tendo nenhuma) e ganhar telespectadores às custas disso.

e qual é a graça de escalar um casal de ingleses e exigir que eles arranhem um sotaque americano?

03. the good wife

fall season 101: elenco excelente, história fraca. nenhum apelo, nenhuma vontade de assistir ao próximo episódio. e aquilo foi uma tentativa de gancho no final? até damages faz melhor.

pior que um piloto ruim, só um piloto medíocre.

04. cougar town

ok, um piloto ruim ainda é pior. que merda foi essa, bill lawrence? que merda foi essa, courteney cox? alguém me explica? graça nenhuma, piadas de mau gosto e, bingo, audiência espetacular. e se eu aprendi alguma coisa nesses anos todos, vai ser o hit da temporada enquanto modern family vai passar aperto para conseguir seus míseros 22 episódios.

estréias que ainda não assisti (nem pretendo): melrose place, the vampire diaries, the beautiful life, accidentally on purpose, the forgotten, ncis: los angeles, eastwick, mercy e brothers.

edit: pessoal me lembrou que eu esqueci de bored to death e community, que ocupariam o segundo e o terceiro lugares na lista, respectivamente e devem ganhar textos por aqui em breve. thanks folks.

quote of the day

craig thomas, sobre o centésimo episódio de how i met your mother, que vai ao ar em janeiro, ao ausiello:

There is some serious Mother action in episode 100. It’ll be the closest Ted’s ever come to [discovering who she is]. He’s getting a step closer every episode this season, and episode 100 [we] kind of go bananas with it.

então definitivamente nessa temporada a gente descobre quem é a mãe, certo? eu estou no time de quem acha que já passou da hora. e não entendo o argumento 'mas aí a série acaba'. se o future ted conta a história para os seus filhos em 2030, isso significa pelo menos mais 21 anos de história. se souberem implentar a personagem for interessante o suficiente (ao contrário das candidatas anteriores ao posto), a série só vai ganhar com isso.

enfim, ainda sobre o episódio 100:

There will be a huge Barney story culminating in an enormous musical number that we’re going to spend way too much of Twentieth Television’s money on. It’s not a musical episode, but all of a sudden it becomes one. It’ll probably be one of the craziest things we’ve ever done on the show.

can't wait!

quarta-feira

house, interrupted

programação excepcionalmente interrompida para assistir ao evento da semana: o retorno de house, direto do hospício. parei com a série no comecinho da temporada passada, quando o dr. greg virou uma criança chata e mimada que não fazia mais sentido (porque infantil e babaca ele sempre foi).

o episódio funciona quase como um filme para tv. 1h30 de duração, contando no que resultou a internação voluntária do dr. mala em uma clínica psiquiátrica depois dos delírios do personagem no final da temporada anterior. e são 90 minutos com todos os clichês da série (e/ou do personagem): house desrespeitando autoridades, house maltratando pacientes, house desobedecendo regras, house filosofando sobre a felicidad e a busca dela, house tendo epifanias e house sendo humanizado. todo aquele modus operandi que você já sabe de trás para frente e cansou de ver. e aí está o maior problema da série: achar que um personagem forte e carismático é o suficiente para manter um programa no ar. mas não existe força e carisma no mundo que me façam assistir uma repetição de situações anos após ano.

a fox vendeu esse sexto ano como 'o ano em que o médico vira paciente'. dou mais dois episódios para esquecerem completamente esse arco e a série voltar a ser a palhaçada que se transformou.

terça-feira

quote of the day

aaron paul, candidato e (meu) favorito ao emmy no domingo em entrevista ao ny times:

Q. Have you been working on a dignified “good-for-him” expression to show the cameras in case you don’t win?

A. Actually, that’s all I do all day long. Honestly, I am truly just expecting to go there and have the greatest night ever and just applaud really. I’m thrilled.


se existe alguma justiça nesse mundo, seus ensaios serão em vão e suas expectativas não serão atendidas, aaron.

over and over

a temporada 2009/2010 começa oficialmente hoje na tv americana (mas já gente? deu nem para sentir saudade) e para não quebrar a tradição, um top de séries novas que a princípio irei acompanhar. porque é tudo fun and games até chegar no quarto episódio e você perceber que a série não vale a pena ou acabou de ser cancelada e foi tudo perda de tempo.


01. community (17 de setembro, nbc)

o piloto que vazou não foi dos mais engraçados, mas tem potencial. enquanto glee tem apelo comercial, community tem apelo cômico. in joel mchale we trust.

02. flash forward (24 de setembro, abc)

desde 2005, toda temporada tem sua 'nova lost'. dessa vez é a própria abc que tenta a sorte, com referência à original até no nome. o elenco tem seus destaques (joseph fiennes, charlie, penny...) e a história não deixa de ser interessante: durante um blackout de 2 minutos e 17 segundos algumas pessoas conseguem enxergar seis meses no futuro e outras são vítimas de diversos acidentes. se sair da sina de lost, pode dar certo.

03. bored to death (20 de setembro, hbo)

em duas palavras: jason schwartzman. e além do queridinho do wes anderson, ainda tem ted danson, zach galifianakis, patton oswalt, oliver platt e a promessa de uma série que mistura investigação, comédia e clima noir.

04. glee (9 de setembro, fox)

essa todo mundo já viu, certo? é o grande sucesso da temporada, todo mundo amou, todo mundo cantou junto, todo mundo quer comprar os cds. pelo menos é isso que querem que todo mundo acredite. eu achei bem mais ou menos. entretem, mas dá um pouco de vergonha. não acredito que vá sobreviver ao hype.

05. modern family (23 de setembro, abc)

mais uma comédia no estilo mockumentary, dessa vez acompanhando a vida de três famílias: jay, e sua segunda mulher mais nova; claire, seu marido e seus três filhos e mitchell, seu marido e sua recém adotada filha vietnamita. com ed o'neill, al bundy himself.

calendário completo no série maníacos.

that thing you do

quatro anos, 63 episódios e alguns bons 27 minutos semanais da minha vida. é tempo suficiente para eu poder dizer: mary-louise parker, eu só assisto weeds por você.

desisto de tentar entender quando a série deixou o tubarão para trás. também desisto de tentar me convencer que jenji kohan ainda sabe o que está fazendo. enquanto mary-louise parker (e sejamos justos: elizabeth perkins, justin kirk e kevin nealon também) forem presença garantida na minha programação semanal, eu aturo qualquer porcaria que essa velha doida inventar.

então já sabem. assisto weeds por nancy botwin & cia apenas. passar bem.

frenzy


  • continuo achando que não foi uma boa idéia resolver a história principal da temporada quatro episódios antes do final. não tem muito mais o que acontecer, certo? maryann morre, bon temps volta ao normal, fim.

  • a não ser que... alan ball ouça minhas preces e mantenha michelle forbes na série. mas acho isso bastante improvável.

  • e tá, ainda tem o triângulo beel/suckeh/eric, caso alguém se importe.

  • evan rachel wood fez jus ao buzz. nasceu pra fazer papel de vampira afetada.

  • alan ball é um roteirista excelente, mas de onde surgiu esse amor incondicional da tara pelo eggs? aliás, toda aquela cena envolvendo as duas enganando a sookie e o lafayette foi ridícula.

  • bolão da morte: 01. maryann; 02. eggs; 03. sam.

sexta-feira

our window

consegui terminar a primeira temporada de fringe, a série que mais quebrou paradigmas na temporada que passou, imho. primeiro, por ser uma série com o nome do jj abrams (que eu duvido que tenha algum envolvimento aprofundado com o programa) com uma protagonista fraca. fraquíssima, aliás. anna torv, australiana e estreante, não convence em momento algum. é de dar muita saudade de sidney bristow. e até um pouco de saudade de felicity porter.

segundo, por ter feito com que eu acompanhasse uma série de tv pela televisão novamente. assisti aos primeiros episódios do jeito normal, pelo computador. achei um porre e desisti. então, em uma noite entediante de uma terça-feira de férias, a warner resolveu retomar a exibição com o tão comentado episódio escrito e dirigido por akiva goldsman (de uma mente brilhante, código da vinci e outros filmes medíocres). e o episódio foi tão bom que me convenceu à assistir o restante da temporada.

verdade seja dita, a série não tem nada de espetacular. ainda não sei se o elenco é que é muito ruim ou os personagens que são mal construídos (a mais carismática é astrid, coadjuvante do coadjuvante). anna torv, como já disse, dá um banho de interpretação. o bishop pai é irritante na maior parte do tempo e o bishop filho é um péssimo alívio cômico. mas no que o programa se propõe a fazer, ou seja, abordar casos mirabolantes e teorias que pareceriam ridículas fora do universo sci-fi, ele é bem-sucedido. tanto que pretendo assistir a pelo menos o começo da segunda temporada. até porque depois daquele cliffhanger barato, não tem como não ficar curioso.