um episódio: my old kentucky home (escrito por matthew weiner & dahvi waller, dirigido por jennifer getzinger)
não necessariamente o melhor, mas o mais importante. introduz os dois pivôs da temporada: connie hilton, o milionário excêntrico que usa e abusa dos serviços do don e henry francis, que faz betty jogar tudo pro alto e devolver os 10 anos de traição do marido. e mais: pete e trudy dançando loucamente, joan tocando linda e tristemente e roger na cena mais racista da série até o momento (o anderson comentou sobre o episódio aqui).
uma fala: 'i want to take you into that bedroom, lock the door, take your clothes off with my teeth, throw you on the bed and give you a go-around like you've never had' (duck phillips em seven twenty three)
oh, duck. como resistir a tanto charme?
uma cena:
eu sei que todo mundo amou o guy perdendo o pé, mas para mim mais cruel que isso foi ver a professorinha saindo do carro depois de horas e horas de espera, enquanto o mundo dos draper caía dentro de casa.
um diálogo:
don: do you know why i don't want to go to mccann?
peggy: because you can't work for anyone else?
don: no. because there are people out there who buy things, people like you and me. and something happened - something terrible. and the way that they saw themselves... is gone. and nobody understands that. but you do. and that's very valuable.
peggy: is it?
don: with you or without you, i'm moving on. and i don't know if i can do it alone. will you help me?
peggy: what if i say no? you'll never speak to me again?
don: no. i will spend the rest of my life trying to hire you.
virou tradição: finais de temporada têm que ter uma cena espetacular envolvendo a personagem mais interessante da série (sorry, don). desta vez, explorando a relação que eu mais gosto entre todas as relações que mad men explora. não é à toa que os outros dois diálogos considerados também envolviam os dois (peggy se perguntando se aquele não era o momento dela e don descontando o inferno que sua vida virou na pobre coitada). a difereça é que nenhum desses dois me fez chorar.
um gif:
i don't even have an opinion.
uma atuação: jared harris como lane pryce
um dos melhores atores a aparecer na televisão americana no último ano (see also: fringe) em uma performance consideravelmente pequena e ao mesmo tempo de roubar qualquer cena. e roubar a cena em um elenco desses não é fácil. que bom que ele, embeth davidtz e seus sotaques impecáveis continuam na próxima temporada.
(ilustrações)
sábado
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2 comentários:
Só revendo essa espetacular terceira temporada pra descobrir qual foi meu episódio favorito, mas tem grandes chances de ser my old kentucky home mesmo, ou pelo menos de ser o que acho mais importante, pelos mesmos motivos citados por você, Pete dançando foi impagável. Achei essa cena da professora extremamente significativa, também escolheria ela, o Guy perdendo o pé só foi divertido, e a série teve cenas muito melhores, onde, aparentemente, nem acontecia tanta coisa. Escolher um diálogo nessa temporada de Mad Men é sacanagem, só revendo mesmo, mas os entre Don e Peggy foram os melhores, e esse que você escolheu me fez querer bater palmas na hora, pro John, pra Elisabeth e pros roteiristas. O Jarred Harris foi crescendo e me surpreendendo, fez um grande trabalho realmente. Deve ter sido ótimo rever essa temporada, sua empreitada até me fez pensar em fazer o mesmo em algum momento dessas férias.
Eu também adoro a Peggy, desde a primeira temporada foi minha personagem preferida (mesmo sempre tendo uma queda pela Betty, em especial no segundo ano). Belo resumo da temporada!
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